Dez anos de NUPAGE
Em 2025 o NUPAGE celebra dez anos desde a sua fundação. O núcleo esteve vinculado ao Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) até 2022, sob coordenação de Vívian Ramos Melhado e João Paulo Gugliotti. O NUPAGE se dedicou entre 2015-2022 a investigar temas na pesquisa gerontológica sob um olhar focalizado em discussões críticas interdisciplinares entre as Ciências Sociais e a Saúde Coletiva.
A partir de setembro de 2022, o NUPAGE se tornou um núcleo de pesquisa independente. Sob coordenação de João Paulo Gugliotti, o núcleo atualmente aglutina linhas de estudos e investigações relacionadas, maiormente, à história da epidemia de HIV-AIDS e a diferenças de gênero, sexualidade, geração e raça/etnia, tendo suas produções mais recentes alinhadas com os campos da História da Ciência, Sociologia, Saúde Coletiva e Gerontologia.
Nesses dez anos muitas foram as parcerias estabelecidas com centros de pesquisa e instituições no Brasil e no exterior: Universidade Federal de São Carlos, Universidade de São Paulo, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Universidade de Oxford, Universidade de Harvard, King’s College London, Arthur and Elizabeth Schlesinger Library, Biblioteca Virtual da Saúde, Wellcome Collection, London School of Economics and Political Science; além de projetos financiados por instituições nacionais e internacionais reconhecidas: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Lesley Kirkley Fund.
Encerramos 2024 com trabalhos publicados em importantes revistas científicas e editoras especializadas: Nature HSSC, Cadernos de Saúde Pública, Ciência & Saúde Coletiva, EdUFSCar.
Veja, abaixo, uma síntese dos nossos principais trabalhos.
“The mothers: contesting health-illness status and cultural authority in the age of AIDS”.
“A AIDS, seus registros e controles: a ciência e a autoridade técnica em perspectiva foucaultiana”.
“O fato materno: ansiedades epigenéticas e a ciência dos bebês biossociais”.
“Sangue impuro: especialistas, instituições e autoridade cultural no contexto da AIDS no Brasil”.
“AIDS e envelhecimento homossexual: representações gerontológicas e a linguagem da patologia”.